terça-feira, 31 de março de 2020

TAREFA PARA QUARTA-FEIRA

REFLEXÃO
Muitos meninos e meninas ainda não responderam às duas últimas propostas que eu deixei aqui no blogue:

  • Para segunda-feira - comentar as apresentações de livros uns dos outros
  • Para terça-feira - ler e comentar "O caçador de borboletas".

Além disso, alguns têm outros trabalhos atrasados.
Também enviei aos pais e às mães uma ficha de matemática.
Como já expliquei aos pais e às mães, nestes dias, eu tenho menos tempo porque preciso de fazer os relatórios da avaliação do fim do 2.º período.
Por todas estas razões, hoje vou publicar uma tarefa diferente. 
TAREFA
Desta vez não precisam de me enviar nada, embora possam escrever comentários aqui.
Trata-se de uma experiência que tem de ser feita com a ajuda de um adulto e que se encontra clicando na palavra ligação. 
Talvez esta experiência tenha relação com o dia dos enganos... Espero que se divirtam.


segunda-feira, 30 de março de 2020

O CAÇADOR DE BORBOLETAS

Hoje vamos ler, com muita atenção, mais um conto de José Eduardo Agualusa, do livro ESTRANHÕES & BIZARROCOS.
Depois de leres, vais escrever nos comentários a tua opinião sobre a história.

O CAÇADOR DE BORBOLETAS

Vladimir recebeu muitas prendas no Natal, entre livros, discos, legos, jogos de computador, mas gostou sobretudo do equipamento para caçar borboletas. O equipamento incluía uma rede, um frasco de vidro, algodão, éter, uma caixa de madeira  com o fundo de cortiça, e alfinetes coloridos. O pai explicou-lhe que a caixa servia para guardar as borboletas. Matam-se as borboletas com o éter, espetam-se na cortiça, de asas estacadas, e dessa forma, mesmo mortas, elas duram muito tempo. É assim que fazem os coleccionadores.
Aquilo deixou-o entusiasmado. Ele gostava de insectos mas não sabia que era possível coleccioná-los, como quem colecciona selos, conchas ou postais, talvez até trocar exemplares repetidos com os amigos.
Nessa mesma tarde saiu para caçar borboletas.
Foi para o matagal junto ao rio, atrás de casa, um lugar onde se juntavam insectos de todo o tipo. Já tinha apanhado cinco borboletas que guardara dentro do frasco de vidro, quando ouviu alguém cantar com uma voz de algodão doce – uma voz tão doce e tão macia que ele julgou que sonhava. Espreitou e viu uma linda borboleta, linda como um arco-íris, mas ainda mais colorida e luminosa.
Sentiu o que deve sentir em momentos assim todo o caçador: sentiu que o ar lhe faltava, sentiu que as mãos lhe tremiam, sentiu uma espécie de alegria muito grande. Lançou a rede e viu a borboleta soltar-se num voo curto e depois debater-se, já presa, nas malhas de nylon. Passou-a para o frasco e ficou um longo momento a olhar para ela.
— Agora és minha — disse-lhe. — Toda a tua beleza me pertence.
A borboleta agitou as asas muito levemente e ele ouviu a mesma voz que há instantes o encantara:
— Isso não é possível — era a borboleta que falava. — Sabes como surgiram as borboletas? Foi há muito, muito tempo, na Índia. Vivia ali um homem sábio e bom, chamado Buda…
Vladimir esfregou os olhos:
— Meu Deus! Estou a sonhar?
A borboleta riu-se:
— Isso não tem importância. Ouve a minha história. Buda, o tal homem sábio e bom, achou que faltava alegria ao ar. Então colheu uma mão cheia de flores e lançou-as ao vento e disse: “Voem!”. E foi assim que surgiram as primeiras borboletas. A beleza das borboletas é para ser vista no ar, entendes? É uma beleza para ser voada.
— Não! — disse Vladimir abanando a cabeça. — Eu sou um caçador de borboletas. As borboletas nascem, voam e morrem e se não forem coleccionadores como eu, desaparecem para sempre.
A borboleta riu-se de novo (um riso calmo, como um regato correndo, não era um riso de troça):
— Estás enganado. Há certas coisas que não se podem guardar. Por exemplo, não podes guardar a luz do luar, ou a brisa perfumada de um pomar de macieiras. Não podes guardar as estrelas dentro de uma caixa. No entanto podes coleccionar estrelas. Escolhe uma quando a noite chegar. Será tua. Mas deixa-a guardada na noite. É ali o lugar dela.
Vladimir começava a achar que ela tinha razão.
— Se eu te libertar agora — perguntou — tu serás minha?
A borboleta fechou e abriu as asas iluminando o frasco com uma luz de todas as cores.
— Já sou tua — disse — e tu já és meu. Sabes? Eu colecciono caçadores de borboletas.
Vladimir regressou a casa alegre como um pássaro. O pai quis saber se ele tinha feito uma boa caçada. O menino mostrou-lhe com orgulho o frasco vazio:
— Muito boa — disse. — Estás a ver? Deixei fugir a borboleta mais bela do mundo.

domingo, 29 de março de 2020

TU APRESENTAS UM LIVRO - continuação






Estou a ficar maravilhado com as vossas recomendações de leituras.
Espero que ainda apareçam mais apresentações de livros e espero que escrevam muitos comentários às apresentações uns dos outros. 
ESSA É A TAREFA DE PORTUGUÊS QUE PROPONHO PARA AMANHÃ, SEGUNDA-FEIRA.
Vamos apresentar mais livros e escrever mais opiniões sobre os livros apresentados.
Entretanto, ficam aqui capas de alguns dos livros que já foram apresentados. 
Vou convidar o professor Abel a ler estas publicações para a biblioteca da escola ficar com sugestões de compras.

quinta-feira, 26 de março de 2020

TU APRESENTAS UM LIVRO



 
Para esta sexta-feira, proponho que escolhas um dos teus livros e escrevas um pequeno texto sobre ele.

Deves referir o título, o autor, o assunto e o motivo por que o escolheste. Tenta convencer-nos a ler esse livro.
Atenção: escreve um texto mesmo pequeno e não contes o livro.
Esta atividade pode ser escrita à mão e, depois, copiada para os comentários desta publicação. (Até domingo às 17h)

TAREFA DE MATEMÁTICA 10.


Para realizar esta tarefa, não vamos precisar de escrever no blogue.
Precisamos de reler com atenção (e talvez completar) umas páginas do manual de Matemática.
São as páginas 102, 103 e 104 - sobre linhas abertas e fechadas e sobre polígonos, não polígonos e nomes de polígonos.
De seguida, mudamos para o livro de fichas e realizamos a ficha n.º 21, nas páginas 43 e 44.
Se a família quiser, envia fotografias das fichas para o abcdestrelas@gmail.com

quarta-feira, 25 de março de 2020

TAREFA DE MATEMÁTICA 9.

CONTANDO PACOTES DE LEITE DA ESCOLA


Cada caixa de leite escolar tem três filas de nove pacotes.

(Lembras-te?)



Quantos pacotes de leite têm 4 caixas?
E 5 caixas?
E se forem 10 caixas?

Escreve um comentário, explicando como descobriste e indicando as operações.

Não te esqueças de escrever o teu nome em todos os comentários

Estranhões, bizarrocos e outros seres sem exemplo - parte 2.

Espero que tenham gostado da 1.ª parte de “Estranhões, bizarrocos e outros seres sem exemplo”, de José Eduardo Agualusa
Lembram-se que é o autor de "O pai que se tornou mãe" e de "A girafa que comia estrelas"?
Agora vamos ler a 2.ª parte, com adaptações.
Os bichos de Jácome não cabiam na oficina e espalhavam-se pelo quintal, pelo pátio, e até pelo passeio em frente. Os vizinhos resolveram chamar a polícia:

- Aquele homem – acusaram - inventou um mundo. E o mundo dele está a engolir o nosso. (…) Estas coisas assustam as nossas crianças.
Não era verdade. As crianças não se assustavam com os bizarrocos e nem sequer com os estranhões. Eles nunca tinham visto nada assim, mas todos os dias descobriam coisas novas, que nunca tinham visto antes, e por isso achavam os estranhões e os bizarrocos muito naturais e gostavam deles.
Os vizinhos, porém, insistiram tanto, tanto, que os polícias foram obrigados a intervir. Numa tarde de chuva, muitíssimo triste, bateram à porta da oficina e levaram Jácome para a prisão.
Nos primeiros dias Jácome deixou-se ficar estendido na sua cela, a pensar, tentando perceber por que é que fora parar ali. A cela possuía uma pequena janela, com grades, e ele podia ver o céu e os pássaros a voar. "As pessoas", concluiu Jácome, "As pessoas grandes têm medo de tudo o que é novo". Uma manhã acordou e viu um dos seus pássaros a vapor pousado na janela.
- As crianças - disse-lhe o pássaro – querem tirar-te da prisão.
Um pouco por toda a cidade as crianças organizavam manifestações a pedir a libertação de Jácome. Os bichos iam com elas. Viam-se meninos às costas dos estranhões. Viam-se bizarrocos aos gritos, segurando cartazes: “Queremos Jácome!”. “Jácome é um bom companheiro”. “Viva o inventor do impossível”. (…) Finalmente, o chefe da polícia concordou em libertar o inventor. Quando chegaram à cela dele, porém, não o encontraram. A partir de um relógio de pulso, de um botão de camisa, de algumas molas da cama e de um lençol, Jácome tinha inventado, alguns dias antes, um aparelho atravessador de paredes. Montado nele, atravessou as paredes, como se estas fossem feitas de água e voltou tranquilamente para a sua oficina. As crianças, os estranhões, os bizarrocos, os pássaros a vapor, as lagartixas com pele de arco-íris, enfim todos os bichos que ele havia inventado, receberam-no em festa. Uma festa que durou três dias. O atravessador de paredes foi a única coisa útil que Jácome inventou. Tudo o resto nunca serviu para nada.
Mas é muito importante.

1. Explica por que motivo Jácome foi preso?
2. Concordas com a prisão de Jácome? Porquê?
3. Afinal, como é que Jácome saiu da prisão?



terça-feira, 24 de março de 2020

Estranhões, bizarrocos e outros seres sem exemplo - parte 1.


“Estranhões, bizarrocos e outros seres sem exemplo” é um conto de José Eduardo Agualusa, no livro ESTRANHÕES & BIZARROCOS.
Hoje vamos ler a primeira de duas partes.
Jácome era um inventor de coisas impossíveis: tinta invisível, formigas mecânicas, pássaros a vapor, sapatos voadores, aparelhos de produzir espirros. Não se podia dizer que não fosse trabalhador - Jácome trabalhava o dia inteiro. O problema era que nada do que ele inventava parecia ter utilidade.
Jácome - diziam-lhe os amigos - , o que tu fazes são inutensílios. Inventa alguma coisa que preste. Por exemplo: couves com sabor a chocolate. Máquinas de fazer sol. Peúgas à prova de buracos.
Jácome concordava com os amigos. Sim, eles tinham razão. Fechava-se na sua oficina e começava a desenhar novos projectos. Porém, o que saía das suas mãos, nem ele percebia como, eram só engenhosos disparates: água em pó, pregos de papel, comprimidos para adormecer caracóis.
Os amigos começaram a afastar-se dele. "É maluquinho", comentavam, "não faz mal a ninguém, mas é assim meio maluquinho". Um dia Jácome acordou e percebeu que já não tinha amigos. Estava sozinho no mundo. Completamente sozinho. Tinha os pássaros a vapor, é certo, e as formigas mecânicas. Então, para lhe fazerem companhia inventou outros animais. Um mundo inteiramente novo começou a nascer na sua oficina: eram lagartixas com todas as cores do arco-íris, camelos de cinco bossas, camaleões cantores, de pele luminosa, gatos que pareciam anjos, com pequenas asas de seda plantadas no meio das costas. Um dia inventou um animal que não se assemelhava a mais nenhum. Chamou-lhe Estranhão. No dia seguinte criou um segundo, igualmente estranho e chamou-lhe Bizarroco.
Quando as outras pessoas descobriram o que se estava a passar já era demasiado tarde. Os bichos de Jácome não cabiam na oficina e espalhavam-se pelo quintal, pelo pátio, e até pelo passeio em frente.

Nas páginas 110 e 111 do manual de Português, encontras uma adaptação deste texto, com uma ficha. Realiza as atividades números 1, 2, 3 e 4.


TAREFA DE MATEMÁTICA 8.

CONTANDO FRUTA

Numa loja havia 600 frutos, que eram mangas, laranjas, pêssegos e maçãs.
·        As mangas eram 57.
·        As laranjas eram o dobro das mangas.
·        Os pêssegos eram o quádruplo das mangas.
Quantas eram as maçãs?

Escreve um comentário, explicando como descobriste  e indicando as operações.
Não te esqueças de escrever o teu nome em todos os comentários.


REFLEXÃO SOBRE O BLOGUE

Olá, estrelas  e famílias
Diz a estatística do blogue que, neste momento temos:

  • 40 publicações - destas, 21 são de textos vossos
  • 375 comentários
  • 3061 visualizações do blogue - destas, 763 só de ontem
  • Visualizações em Portugal, Cabo-Verde, EUA, Alemanha e Angola (5 países de 3 continentes)
Isto é uma grande responsabilidade! 
É claro que as estatísticas não referem as muitas respostas que recebo, diariamente, através do abcdestrelas@gmail.com
Por isso vos apresento três objetivos:

  1. Tentarem responder mais através do blogue e menos pelo correio eletrónico, quando são tarefas de resposta curtas.  
  2. Lerem os comentários, os meus e os de outras pessoas, e responderem com novos comentários.
  3. Convidarem outras pessoas de fora da turma a lerem e comentarem, principalmente os vossos textos.
O que é que isto tem que ver com as páginas 75 e 76 do nosso manual de Estudo do Meio?

TEXTO DO AFONSO


O Dragão Moli que come nuvens

Era uma vez, um dragão que comia nuvens. Ele deita água pela boca em vez de fogo. Ele era fofo e muito meigo, gostava muito de brincar com as nuvens e comê-las.
Num certo dia o dragão mais velho, que se chamava Tito expulsou o dragão Moli do país dos dragões, por ele só gostar de brincar com as nuvens.
Um dia a floresta ardeu e todos os dragões ficaram muito assustados e com muito medo. Então lembraram-se do pequeno Moli, comedor de nuvens.
Foi então que o dragão Tito se lembrou de ir chamar Moli para ir salvar o país dos dragões.
Quando o dragão Tito chegou á beira de Moli disse:
- Moli venho aqui pedir desculpa por te ter expulsado. Precisamos que nos ajudes a salvar o nosso país.
Moli respondeu:
- Sim, vou vos ajudar a salvar o nosso país.
Quando Moli chegou, soltou toda a água que tinha dentro de si e apagou o fogo e salvou as flores e tudo que havia no país dos dragões.
Não importa ser um dragão comedor de nuvens. Íamos morrer, mas ele salvou a nossa vida.


Afonso Amorim, 23/3/2020

segunda-feira, 23 de março de 2020

TEXTO DO ROMEU


Cuphead aposta no casino



Era uma vez um menino chamado Cuphead e o seu parceiro Mugman.
Viviam juntos com o seu avô e num dia eles foram apostar no casino. Estavam a ganhar muito dinheiro mas depois, o Diabo que era o chefe do casino fez um acordo que era se eles perdessem o Diabo ficava com as suas almas.
Os dois amigos perderam o jogo e foi então que o Cuphead disse para o Diabo:
- Por favor, não tem algum castigo diferente para nós?
O diabo respondeu:
- Sim, vocês vão ter que encontrar pistas que levam a outras pistas.
 Lá foram eles todos aflitos e encontraram a primeira pista. 24 horas depois, eles já tinham conectado todas as pistas e o diabo disse:
- Vocês querem entregar as pistas e ser da minha equipa, ou não?
Os amigos responderam:
- Não!
Eles lutaram e os nossos amigos ganharam. No final, o Cuphead e o Mugman festejaram com o avô, estavam todos felizes.
Mas como é que eles derrotaram o Diabo? Eles têm um poder e esse poder é lançar bolas de chama azuis.
Romeu Rodrigues, 22/3/2020

TAREFA DE MATEMÁTICA 7.

Contando patas com multiplicações.


Numa quinta havia:
1 galo, 2 cães, 3 gatos, 4 porcos,  5 cavalos, 6 vacas, 7 coelhos e 8 galinhas.
Quantas eram as patas desses animais?
Explica como descobriste, apresentando as operações.

TAREFA DE PORTUGUÊS PARA 24/3/2020

O trabalho para esta terça-feira é:
1. Ler, com atenção, os 10 textos novos dos colegas e escrever comentários originais. 

(Textos de Margarida, Carlota, Constança, Carolina, Eduarda, Rafael, Francisca, Manuel, Miguel e Romeu)
2. Descobrir em que texto alguém caiu num buraco.
3. Descobrir quais são os textos em que há borboletas.
4. Descobrir em que texto há um menino com asas.

TEXTO DO MIGUEL


A Amélia e a Julieta

Era uma vez uma abelha que se chamava Amélia e todos os dias ia buscar pólen na flor mais colorida do campo.
A Amélia era preta e amarela, tinha a barriga gordinha e as suas antenas eram compridas com umas bolinhas felpudas nas pontas. Andava sempre feliz.
Mas certo dia, quando chegou à flor mais colorida do campo, encontrou uma borboleta na sua flor. A Amélia ficou zangada e com ciúmes. A borboleta Julieta era linda, tinha umas grandes asas cor de laranja e amarelas e era muito elegante. Nesse dia a Amélia foi para casa triste porque não foi buscar pólen à sua flor preferida.
No dia seguinte a Amélia voltou para ir buscar pólen à flor mais bonita do campo e ficou lá. Passado algum tempo a Julieta apareceu e a Amélia ficou um bocadinho amuada.
- Olá eu sou a Julieta - disse a borboleta.
- Vai-te embora, esta flor é minha - respondeu a Amélia.
A Julieta fez uma proposta, em que as duas poderiam partilhar a flor e aproveitar para brincarem juntas. A Amélia pensou, pensou, pensou e aceitou a proposta.
Nos dias seguintes as duas foram juntas à flor e brincaram muito. Tornaram-se melhores amigas.
A Amélia percebeu que partilhar ajuda a fazer amigos.

Miguel Dinis, 22/3/2020

TEXTO DO MANUEL MENDES


O herói Manuel



Há muito tempo, um ligre (filho de leão e tigre), chamado Manuel, encontrou um amigo chamado Clementoni.
O Clementoni estava triste pois estava muito doente. Dizia:
- Adeus vida, adeus!
Os médicos diziam que ele tinha poucas probabilidades de sobreviver, mas o seu amigo Manuel já tinha apanhado essa doença e tinha sobrevivido. O seu amigo inspirou-o a lutar e ele sobreviveu.
É isto que vale! Acreditar no melhor, todas as vezes e a todas as horas e a todo o tempo!

Manuel Mendes, 22/3/2020

TEXTO DA MARIA FRANCISCA


O Elefante Tobias

Era uma vez um elefante chamado Tobias, que nasceu um bocadinho diferente dos outros elefantes. Tinha uma tromba muito comprida, comprida demais para o seu tamanho… Desde pequeno que era gozado por todos, até pelos seus irmãos.
Quando cresceu e farto de ser gozado, o elefante Tobias resolveu ir embora. Foi para muito longe, deu a volta ao mundo e conheceu muitos outros animais que gostavam muito dele pois estava sempre pronto a ajudar.
Certo dia, o elefante Tobias foi chamado por um dos seus irmãos, para que ele o ajudasse a salvar o seu filho, que tinha caído num buraco muito fundo onde ninguém conseguia chegar.
Com a sua tromba muito comprida, o Tobias conseguiu salvar o filho do seu irmão.
Desde esse dia, o elefante Tobias passou a ser o herói da sua família e de todos os amigos e nunca mais foi gozado por ter uma tromba muito comprida.

Maria Francisca Fontes, 23/3/2020

TEXTO DO RAFAEL VASCONCELOS


O dragãozinho João

Era uma vez um dragão que não tinha asas e soltava água pela boca. Era muito diferente dos outros que soltavam fogo pela boca. Ele se chamava João.
Um dia ele saiu e foi outro país, onde os dragões de lá precisavam de água. Estavam passando por um período de seca e sem água não seria possível sobreviver.
Lá chegando, o dragãozinho João ficou amigo de todos os outros dragões e começou a cuspir água para os seus novos amigos. Os amigos, então, construíram asas para o João, que aprendeu a voar. E quando ele voava, jogava água pelas ruas para apagar os fogos das queimadas que aconteciam.
Ele ajudou muito as pessoas. E as suas asas eram as mais bonitas daquele país onde João era um dragãozinho especial.

Rafael Vasconcelos, 22/3/2020

TEXTO DA EDUARDA


A borboletinha de uma asa só


Era uma vez uma borboleta que nasceu sem uma asa. Ela se chamava Luli e vivia numa floresta muito grande. Ela era amarelinha e sua única asa era azul.
Um dia, ela estava com muita fome, mas como ela não tinha uma asa, ela não podia voar para caçar comida. Ela tinha um amigo borboleta-macho e pediu para ele pegar comida para ela. O amigo da Luli se chamava Max. Eles eram melhores amigos, gostavam de ver filme, passear, comer pipoca e outras coisas.
Numa noite dessas, Luli e Max saíram para um restaurante. Lá eles comeram flor, minhoca, frutas das árvores e outras coisas. Foi uma noite muito divertida e gostosa. Mas, na hora de ir embora, Luli estava cansada de andar, mas lembrou que não podia voar.
Seu amigo Max então a colocou nas suas costas e a levou para casa. Ela ficou muito feliz pois mesmo sem voar ela viu que podia fazer muitas coisas com a ajuda de seus amigos.
Chegando a casa, foram ver um filme, comendo pipoca. Juntos, os amigos brincaram e foram felizes para sempre.
Eduarda Vasconcelos, 22/3/2020

TEXTO DA CAROLINA


O passarinho que não sabia voar


O Tico era um passarinho branco, que tinha muitos irmãos todos destemidos e aventureiros, ao contrário de Tico.

Quando chegou o momento de todos voarem o Tico não conseguiu. Os irmãos riram muito e deixaram-no sozinho, foram explorar o mundo fora. O Tico apesar das várias tentativas não conseguia voar.
Muito triste e sozinho, sem nada para fazer decidiu fazer uma casa com espaço para todos, a casa era resistente bonita. Foi uma tarefa muito divertida.
Os dias foram passando e o Tico continuava sozinho, até que surge uma forte tempestade que destrói tudo, menos a casa do Tico.
Os irmãos muito assustados vão ao encontro do Tico e descobrem que o Tico está bem e tem uma casa forte para todos.
O Tico apesar de ter ficado sozinho, fica feliz por ajudar e os irmãos pedem desculpa e agradecem. Todos percebem que as diferenças não importam. Juntos são mais fortes.

Carolina Silva, 22/3/2020

TEXTO DA MARIA CONSTANÇA


O Samuel e os filhos

Num dia Samuel encontrou uma linda namorada, chamava-se Manuela.
Passado algum tempo casaram-se porque eles também eram melhores amigos e divertiam-se muito.
Para além de um cão, tiveram 30 filho. Foi difícil tratar deles, mas conseguiram com muito amor e carinho.
Um dia o Samuel e a Manuela saíram para jantar. Os filhos que tinham 5 e 3 anos, deitaram todos as cortinas, os móveis e paredes porque tudo era de esferovite. Os pais quando chegaram a casa ficaram muito furiosos, mas decidiram construir a casa de novo com a ajuda dos filhos, a casa ficou mais bonita.
Maria Constança Pinho, 22/3/2020

TEXTO DA CARLOTA


A Cotovia que tinha medo de voar




Era uma vez uma cotovia chamada Olívia, que tinha medo de voar. Em vez de voar caminhava.
Tudo começou quando a Olívia era muito pequenina. Uma grande tempestade tinha destruído tudo em seu redor e a sua família tinha desaparecido.
A Olívia ficou só no mundo. Não tinha tido a sua mãe para a ensinar a voar e para a ensinar a confiar nela própria.
Um certo dia, já farta de ser gozada pelos outros animais, decidiu ir pedir ajuda ao Mocho Sábio, que se chamava Alfredo.
O Alfredo ouviu atentamente a sua história, e depois de muito pensar disse-lhe:
- O segredo para a tua cura é a motivação.
- Motivação? – pensou a Olívia - o que era isso?
- Só assim poderás ultrapassar os teus medos – disse Alfredo.
E a Olívia ficou a pensar.
Nesse dia, quando voltava para casa, ouviu um choro muito fininho no cimo de uma árvore. Olhou para cima e viu uma pardalita bebé, sozinha, quase, quase, a cair do ninho.
A Olívia ficou muito assustada. Não sabia o que fazer para a ajudar. Como poderia subir acima da árvore?
Ela sabia a resposta. Tinha que voar.
Então, durante cinco minutos, treinou bastante. Corria depressa para se lançar no ar. Não havia maneira de levantar voo.
Até que, um grito mais forte vindo da pardalita deu à Olívia toda a motivação de que precisava e, num ápice, levantou voo, conseguindo, assim, salvá-la.
Como a família da pardalita nunca mais apareceu, a Olívia cuidou dela, como se fosse sua filha, até ela aprender a voar.
AH! Sabem como é que se ficou a chamar a pardalita? Vitória!
Acabou-se a história

Carlota Rolino, 22/3/2020